quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

História: A VIDA DOS CAVALEIROS MEDIEVAIS


História

A VIDA DOS CAVALEIROS MEDIEVAIS

Um cavaleiro na Idade Média certamente dispunha de uma vida mais confortável que a de um servo, mas mesmo assim a sua vida era brutal e a sua honra tinha um preço.

Para um cavaleiro medieval, o dever, a honra e a lealdade eram as chaves do seu sucesso. Concessões de terra, poder e até casas podiam estar ligados à sua capacidade ou incapacidade de servir o seu senhor - um rei ou nobre poderoso, que lhes garantia o seu estatuto.

Os cavaleiros eram muitas vezes escolhidos ainda na infância, geralmente, mas não sempre, entre crianças de origem nobre, enviados para o castelo do seu senhor para serem treinados. Durante o treino aprendiam tudo sobre cavalos, armaduras, armas, caça, guerra e muito mais. O treino era duro e orientado para ensinar os cavaleiros a dominarem bem as ferramentas do seu ofício.

Era também necessário aprender etiqueta, cortesia e ter uma formação religiosa. A religião era extremamente importante e vital em tempos medievais.

Por volta dos 14 anos um potencial cavaleiro tornava-se escudeiro. Poderia entrar em combate com os seus mestres e protegê-los, se necessário. No século 13, esperava-se que um escudeiro lutasse ao lado do seu senhor, antes de se tornar cavaleiro. O escudeiro cuidava das armas e armaduras do senhor e das suas.

Uma vez considerado pronto, um escudeiro podia tornar-se cavaleiro, normalmente por volta dos 20 anos. A cerimónia de passagem a cavaleiro tinha um carácter profundamente religioso, na maioria dos casos. Na noite anterior a tornar-se cavaleiro, o escudeiro confessava-se a um padre. Tomava banho e vestia um manto branco. Depois passava a noite a rezar numa capela, vigiando as suas armas e armaduras. Na manhã seguinte, era vestido com as cores simbólicas, vermelho (sangue) e branco (pureza). Fazia os seus votos e a honra era um dos mais importantes.

Embora a literatura tenda a mostrar que os cavaleiros medievais tinham uma vida fácil, este não era o caso da grande maioria. Até à sua morte, os cavaleiros tinham enormes responsabilidades para com o seu senhor, o seu povo e Deus. Podia, muitas vezes, receber terras, com os seus habitantes, eventualmente um castelo, mas teria que defender sempre a terra do seu senhor e os seus súbditos.

Dever, honra, lealdade e espírito guerreiro dominavam a vida dos cavaleiros medievais. Não era tarefa fácil e foram muitos os que fracassaram.


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