Frei Afonso dos Prazeres, o frade censurado
Filho do segundo Visconde de Barbacena, chamava-se Afonso Furtado de Mendonça.
Durante algum tempo a vida militar, antes de se retirar do mundo entrando na Ordem de S. Bento.
Desta passou depois para Missionário franciscano no Seminário do Varatojo.
Frei Afonso dos Prazeres nasceu em Penamacor em 1690 e ainda era vivo em 1759.
Dois dos seus livros foram proibidos pela Real Mesa Censória.
A sua obra «Máximas espirituais...», de 1737, foi mandada suprimir, ficando proibida a sua leitura sob gravíssimas penas por edital da Real Mesa Censória de 6 de Abril de 1769, por conter doutrinas «erroneas e heréticas» na parte em que sustenta a existência das «violencias diabólicas» nos actos extremos da sensualidade.
Outra obra de frei Afonso dos Prazeres, proibida pela Mesa Censória por edital de 10 de Junho de 1771 foi «Carta directiva de um peccador convertido...» de 1752, em que o autor assina com um anagrama do seu nome: Sofronio Ferraz Sepedes.
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