Fernando Pessoa - Sei bem que nunca serei alguém
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Ser escritor, por Paul Auster
Ser escritor, por Paul Auster
«Para dizer a verdade, comecei a escrever aos nove anos. Um dos autores que adorava na altura era Robert Louis Stevenson, e tentava escrever como ele. Escrevi poemas que são provavelmente os piores alguma vez criados. Mas recordo-me de como me fizeram sentir feliz, de como foi compensador escrevê-los. Senti-me conectado com o mundo que me rodeava, mesmo sendo uma criança. Porém, soube que iria ser escritor somente aos 16 anos, depois de ler "Crime e Castigo" de Dostoievsky. Li-o numa espécie de de febre, de alucinação, e disse a mim mesmo: "Se isto é tudo o que um romance pode ser, então quero escrever romances." Se pensarmos bem, ser escritor é algo muito estranho. É uma forma completamente doida de viver, que consiste em estar sozinho num quarto o dia todo. Poucas pessoas conseguem aguentá-lo. A maior parte quer ganhar dinheiro, quer segurança, e não há qualquer segurança em ser-se escritor. E também não faz sentido escrever para ser famoso, pois muito poucos alcançam o reconhecimento. Quem escolhe esta vida, fá-lo por paixão. E também - sempre afirmei isto - porque está de algum modo doente, porque é um ser ferido, danificado. As pessoas normais não precisam disto, o mundo é-lhes suficiente. Estar vivas é-lhes suficiente.»
Paul Auster entrevistado por Luciana Leiderfarb (Atual nº2079, Expresso de 1 de Setembro de 2012, edição impressa)
quarta-feira, 21 de março de 2012
Citando Alvaro Mutis III
«Meditar sobre o tempo, procurar saber se o passado e o futuro são válidos e na verdade existem, leva-nos a um labirinto que, embora familiar, não é menos indecifrável..
Cada dia somos outro, mas esquecemos sempre que sucede o mesmo com os nossos semelhantes. Talvez consista nisto o que os homens chamam solidão. Ou é assim, ou trata-se de uma solene imbecilidade.
Quando mentimos a uma mulher, voltamos a ser o menino desprotegido que não tem apoio no seu desamparo. A mulher, como as plantas, como as tempestades da selva, como o fragor das águas, nutre-se dos mais obscuros desígnios celestes. É bom sabê-lo bem cedo. De contrário, surpresas desoladoras nos esperam.
Os gaviões que gritam por cima dos precipícios e giram procurando a sua presa são a única imagem que me ocorre para evocar os homens que julgam, legislam e governam. Malditos sejam.
No Crac dos Cavaleiros de Rodes, cujas ruínas se erguem num alcantilado perto de Tripoli, existe um túmulo anónimo que tem a seguinte inscrição :"Não era aqui."»
Alvaro Mutis, A Neve do Almirante
Cada dia somos outro, mas esquecemos sempre que sucede o mesmo com os nossos semelhantes. Talvez consista nisto o que os homens chamam solidão. Ou é assim, ou trata-se de uma solene imbecilidade.
Quando mentimos a uma mulher, voltamos a ser o menino desprotegido que não tem apoio no seu desamparo. A mulher, como as plantas, como as tempestades da selva, como o fragor das águas, nutre-se dos mais obscuros desígnios celestes. É bom sabê-lo bem cedo. De contrário, surpresas desoladoras nos esperam.
Os gaviões que gritam por cima dos precipícios e giram procurando a sua presa são a única imagem que me ocorre para evocar os homens que julgam, legislam e governam. Malditos sejam.
No Crac dos Cavaleiros de Rodes, cujas ruínas se erguem num alcantilado perto de Tripoli, existe um túmulo anónimo que tem a seguinte inscrição :"Não era aqui."»
Alvaro Mutis, A Neve do Almirante
Citando Alvaro Mutis II
«... acabo por entender, de repente, que a meu lado foi passando outra vida. Uma vida que passou à minha beira e eu não soube. Ali está, ali permanece, feita da soma de todos os momentos em que não fiz aquela curva do caminho, em que prescindi daquela outra possível saída e assim se foi formando a cega corrente de outro destino que teria sido o meu e que, de certa forma, continua a sê-lo além, naquela outra margem em que nunca estive e que corre paralela à minha jornada quotidiana. É-me alheia e, no entanto, arrasta todos os sonhos, quimeras, projectos, decisões que são tão meus como este desassossego presente e poderiam constituir o tema de uma história que decorre agora no limbo do contingente. Uma história igual talvez a esta que me corresponde, mas cheia de tudo o que aqui não foi, mas continua a ser, formando-se, correndo à minha beira como um sangue fantasmal que me chama e, no entanto, nada sabe de mim. Ou seja, que é igual desde que a tivesse protagonizado também e a tivesse marcado com a minha habitual e triste angústia, mas completamente diferente nos seus episódios e personagens. Penso também que, ao chegar a última hora, é aquela outra vida que desfila, com a dor de algo irremediavelmente perdido e desaproveitado, e não esta, a real e vivida, cuja matéria não creio que mereça aquele relance, aquela derradeira revisão conciliatória, porque não dá para tanto nem quero que seja a visão que alivie o meu último instante. Ou o primeiro?»
A Neve do Almirante, Alvaro Mutis
A Neve do Almirante, Alvaro Mutis
Citando Alvaro Mutis
«Intriga-me especialmente a forma como se repetem na minha vida estas quedas, estas decisões erradas desde o início, estes becos sem saída, cujo somatório viria a ser a história da minha existência. Uma fervorosa vocação de felicidade constantemente traída, diariamente desviada e desembocando sempre em míseros fracassos, inteiramente alheios ao que, no mais fundo e verdadeiro do meu ser, sempre soube que deveria acontecer se não fosse esta minha tendência para uma inevitável derrota.»
A Neve do Almirante, Alvaro Mutis
A Neve do Almirante, Alvaro Mutis
sexta-feira, 16 de março de 2012
Camilo Castelo Branco (16 de Março de 1825 — 1 de Junho de 1890)
Camilo Castelo Branco (16 de Março de 1825 — 1 de Junho de 1890)
Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (Lisboa, Encarnação, 16 de Março de 1825 — Vila Nova de Famalicão, São Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890) foi um escritor português, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor. Foi ainda o 1.º visconde de Correia Botelho, título concedido pelo rei D. Luís de Portugal.(Wikipedia)
sábado, 18 de fevereiro de 2012
António Aleixo (18 de Fevereiro de 1899 — 16 de Novembro de 1949)
António Aleixo (18 de Fevereiro de 1899 — 16 de Novembro de 1949)
António Fernandes Aleixo (Vila Real de Santo António, 18 de Fevereiro de 1899 — Loulé, 16 de Novembro de 1949) foi um poeta popular português.(Wikipedia)
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Fernando Assis Pacheco (1 de Fevereiro de 1937 — 30 de Novembro de 1995)
Fernando Assis Pacheco (1 de Fevereiro de 1937 — 30 de Novembro de 1995)
Fernando Santiago Mendes de Assis Pacheco (Coimbra, 1 de Fevereiro de 1937 — Lisboa, 30 de Novembro de 1995) foi um jornalista, crítico , tradutor e escritor português.(Wikipedia)
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Norman Mailer (January 31, 1923 – November 10, 2007)
Norman Mailer (January 31, 1923 – November 10, 2007)
Norman Kingsley Mailer (January 31, 1923 – November 10, 2007) was an American novelist, journalist, essayist, poet, playwright, screenwriter, and film director.(Wikipedia)
sábado, 28 de janeiro de 2012
Livros Abandonados - Se encontrar este livro... fique com ele!
Se encontrar este livro... fique com ele!
Se me disser onde o encontrou, melhor... é como uma garrafa deitada ao mar!
Colette (28 January 1873 - 3 August 1954) - Gigi
Colette (28 January 1873 - 3 August 1954) - Gigi
Colette was the surname of the French novelist and performer Sidonie-Gabrielle Colette (28 January 1873 - 3 August 1954). She is best known for her novel Gigi, upon which Lerner and Loewe based the stage and film musical comedies of the same title. (Wikipedia)
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Philip José Farmer (January 26, 1918 – February 25, 2009)
Philip José Farmer (January 26, 1918 – February 25, 2009)
Philip José Farmer (January 26, 1918 – February 25, 2009) was an American author, principally known for his award-winning science fiction and fantasy novels and short stories. (Wikipedia)
Roger Vadim (26 January 1928 – 11 February 2000) - And God Created Woman
Roger Vadim (26 January 1928 – 11 February 2000) - And God Created Woman
Roger Vadim (26 January 1928 – 11 February 2000) was a French screenwriter, director, and producer as well as a journalist, author and actor, who launched Brigitte Bardot's career in the film And God Created Woman (Wikipedia)
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Virginia Woolf (25 January 1882 – 28 March 1941)
Virginia Woolf (25 January 1882 – 28 March 1941)
Adeline Virginia Woolf (25 January 1882 – 28 March 1941) was an English author, essayist, publisher, and writer of short stories, regarded as one of the foremost modernist literary figures of the twentieth century.(Wikipedia)
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Edith Wharton (January 24, 1862 – August 11, 1937) - The Age of Innocence
Edith Wharton (January 24, 1862 – August 11, 1937) - The Age of Innocence
Edith Wharton (born Edith Newbold Jones, January 24, 1862 – August 11, 1937), was a Pulitzer Prize-winning American novelist, short story writer, and designer. (Wikipedia)
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Feliz Aniversário João Ubaldo Ribeiro (O Sorriso do Lagarto)
Feliz Aniversário João Ubaldo Ribeiro (O Sorriso do Lagarto)
João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro (Itaparica, 23 de janeiro de 1941) é um advogado, escritor, jornalista, roteirista e professor brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras. É ganhador do Prêmio Camões de 2008, maior premiação para autores de língua portuguesa. (Wikipedia)
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
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