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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Receita: Bacalhau à Fradilário

Bacalhau à Fradilário


3 postas de bacalhau demolhado
1 kilo de batatas
3 cebolas
4 ovos de galinha
azeitonas para decorar
leite suficiente
azeite que baste.
sal a gosto
pimenta moída
1 gema de ovo

Faz-se um refogado com a cebola cortada às rodelas e azeite.

O bacalhau, batatas e ovos devem ser cozidos separadamente.

Metade das batatas devem ser cortadas às rodelas e com as restantes faz-se um puré.

Num pirex dispõem-se camadas: primeiro uma camada de bacalhau às lascas, uma de batatas, outra de ovos cortados às rodelas e ainda outra de cebolada.

A última camada deve ser de ovos.

Rega-se com leite e azeite e tempera-se a gosto com um pouco de pimenta e sal.

Cobre-se com o puré de batata e enfeita-se com as azeitonas

Pincela-se com a gema de ovo e leva-se ao forno a alourar.



Frade Hilário é pároco na igreja de Nossa Senhora da Pouca Sorte, na esquina da Rua da Má Vida com a Avenida Serôdio Antunes (diplomata português, 1827-1927, às 3 da tarde).

Também dá missas na Capela do Senhor dos Tesos, à primeira quinta feira de cada mês e na Igreja de Nossa Senhora da Nutrição, no Lugar de Peitões de Cima (nona quinta-feira de cada terceiro mês), logo abaixo da Tasca do Cunhado, propriedade de Serôdio Antunes, estabelecimento fundado em 1927 pelo cunhado de Serôdio Antunes (diplomata português falecido em 1927, às 3 da tarde).

Esta receita é a variante que Frade Hilário (popularmente conhecido por Fradilário) concebeu depois do proprietário da Tasca do Cunhado, ter deixado de servir o dito cujo prato aqui mencionado, nas primeiras terças-feiras de cada mês.

Na Tasca do Cunhado este prato pode ser apreciado todos os sábados, pelo módico preço de 9 euros e 69 cêntimos, dose que em média dá para 2 pessoas e um canito (que não seja maior que um rafeiro orelhudo anão). Não é permitida a entrada de cães, intolerantes à lactose e grávidas sem barriga.

Há poucas ou nenhumas diferenças entre a receita de Fradilário e a da afamada Tasca atrás referida. Na verdade foi Fradilário quem introduziu a receita no cardápio da Tasca, facto não desmentido por Serôdio Antunes, que, no entanto, ressalva que...

- O sacana do padre de certeza que a palmou noutro sítio qualquer, que isto é demais práquela cabeçorra de asno. Comeu em qualquer lado, desses de entulhar frades e depois apareceu aqui a dizer que era criação dele. Mentiras. Desde que fui ajudante à missa e menino de coro que não acredito em padres. Estes olhos que a terra há-de comer, viram coisas no tempo do padre Cipriano, que não se podem contar sem se conseguir um lugar no inferno.

A resposta de Fradilário a estas indiscretas afirmações foi...

- Fico com os pelos do cu a bater palmas sempre que oiço o Serôdio farroncar. Isso que o que o aguarda no inferno não é castigo, é posto.

Receita: Arroz de Morcela à Fradilário

Arroz de Morcela à Fradilário

1 cebola
4 dentes de alho
Azeite
1 caneca de arroz
1 caneca de feijão manteiga
Morcela de arroz
Pimentão (picante ou doce)
Sal
Natas

Refogue a cebola e alho picados com um pouco de azeite. Quando a cebola estiver loura, deite no tacho o arroz e deixe-o fritar por algum tempo mexendo sempre.

Quando o arroz apresentar uma cor douradinha, deite fatias de morcela de arroz e deixe fritar mais um bocadinho.

Passados uns 3 minutos, deite a água, que deverá ser pouco menos que 3 canecas de água. Deite um pouco de sal, polpa de tomate, pimentão  e deite cozer em lume brando.

Antes do arroz estar cozido, deite o feijão no tacho e, quando o arroz se apresentar durinho deite as natas.

Tape o tacho com a tampa e apague o lume. Deixe o arroz abrir um pouco mais e sirva-o.



Frade Hilário é pároco na igreja de Nossa Senhora da Pouca Sorte, na esquina da Rua da Má Vida com a Avenida Serôdio Antunes (diplomata português, 1827-1927, às 3 da tarde).

Também dá missas na Capela do Senhor dos Desconhecidos, à quarta quinta feira de cada mês e na Igreja de Nossa Senhora do Enguiço, no Lugar de Peitões de Cima (quarta quinta-feira de cada mês), logo abaixo da Tasca do Cunhado, propriedade de Serôdio Antunes, estabelecimento fundado em 1927 pelo cunhado de Serôdio Antunes (diplomata português falecido em 1927, às 3 da tarde).

Esta receita é a variante que Frade Hilário (popularmente conhecido por Fradilário) concebeu depois do proprietário da Tasca do Cunhado, ter deixado de servir o dito cujo prato aqui mencionado, nas quartas terças-feiras de cada mês.

Na Tasca do Cunhado este prato pode ser apreciado todos os dias, pelo módico preço de 7 euros e 39 cêntimos, dose que em média dá para 2 pessoas e um canito (que não seja maior que um serra da estrela anão). Não é permitida a entrada de cães, elefantes e artistas de televisão (nunca são o que parecem, segundo palavras do proprietário à Rádio Litoral Interior Norte. 

No prato servido na Tasca do Cunhado, é usado feijão catarino e qualquer tipo de morcela. E a descoberta de Fradilário de que Serôdio Antunes usava morcelas industriais e feijão enlatado, fez com que se lançasse numa recriação da receita servida na referida Tasca.

Fradilário, todos os dias come alimentos da família Fabaceae, principalmente pela riqueza desta família em vitaminas do complexo B e fibras, o que lhe resolveu o problema obstipatório que durante anos o atormentou, chegando a ficar mais de 7 dias sem obrar. A ingestão diária de feijão, grão-de-bico, favas e ervilhas, resolveu-lhe o problema, apesar de alguns paroquianos se queixarem de fedorentas intromissões durante a Santa Missa. Ao que o sacerdote respondeu:

- O peido busca a liberdade e encontra-a sempre, não olhando a quem nem onde. Ninguém prende o peido, O peido é livre, natural e, se por mal cheiroso ofende alguém, não é por culpa do dito cujo peido nem do seu legítimo expeditor.


sábado, 7 de fevereiro de 2015

Receita: Açorda de Marisco à Fradilário

AÇORDA DE MARISCO À FRADILÁRIO

meio kilo de camarão (crustáceos da ordem dos decápodes)
meio kilo de amêijoas (moluscos bivalves, da ordem Veneroida)
meio kilo de berbigão (moluscos bivalves, da ordem Veneroida)
meio kilo de pão
3 ou 4 dentes de alho
5 colheres de sopa de azeite
1 molho de coentros (planta glabra, da família Apiaceae)
sal
pimenta ou não
3 ovos de galinha

Cozinhe os camarões em pouca água, descasque-os, coe e reserve a água (isto é, não a deite fora, porque vai precisar dela). 

Abra as amêijoas e os berbigões em água a ferver em tachos separados e coe as respectivas águas. Tire-os das conchas (os bivalves). 

Junte a água dos três mariscos, leve ao fogo para ferver e regue o pão (velho) com esta água. 

Doure os dentes de alho no azeite, junte os coentros e após deixar ferver por um minuto, junte o pão. Mexa com uma colher de pau até obter uma açorda homogénea e mole, e depois tire os coentros e tempere com o sal e a pimenta. 

Introduza os mariscos, dê-lhes uma volta e retire do fogo, para juntar os ovos, mexer e servir imediatamente polvilhado com coentros picados.





Frade Hilário é pároco na igreja de Nossa Senhora da Pouca Sorte, na esquina da Rua da Má Vida com a Avenida Serôdio Antunes (diplomata português, 1827-1927, às 3 da tarde).

Também dá missas na Capela do Senhor dos Desaparecidos, à terceira quinta feira de cada mês e na Igreja de Nossa Senhora do Mau Feitio, no Lugar de Peidões de Cima (quarta terça feira de cada mês), logo abaixo da Tasca do Cunhado, propriedade de Serôdio Antunes, estabelecimento fundado em 1927 pelo cunhado de Serôdio Antunes (diplomata português falecido em 1927, às 3 da tarde).

Esta receita é a variante que Frade Hilário (popularmente conhecido por Fradilário) concebeu depois do proprietário da Tasca do Cunhado, ter deixado de servir o dito cujo prato aqui mencionado, nas terceiras sextas feiras de cada mês. 

Na Tasca do Cunhado este prato pode ser apreciado todas as quartas-feiras, pelo módico preço de 10 euros e 45 cêntimos, dose que em média dá para 3 pessoas e um canito (que não seja maior que um chihuahua anão). Não é permitida a entrada de cães, cavalos e papagaios ao ombro dos clientes. 

No prato servido na Tasca do Cunhado, consta apenas uma variante de bivalves, que depende do que trás o vendedor ambulante de peixes, mariscos e bivalves, Serôdio Antunes (em nada relacionado com os Serôdio Antunes atrás mencionados). 

Serôdio Antunes, comerciante de pescado fresco, aparece fugazmente em Peidões de Cima todas as terças-feiras que não coincidam com feriados nacionais ou municipais do concelho. É casado com Bisalma Ferreira, filha do célebre Epitáfio Ferreira, coveiro e proprietário da Agência Funerária do Bom Advento até à sua morte a 17 de Novembro de 2007, às 3 da tarde. No espaço ocupado pela Agência Funerária (entretanto encerrada) encontra-se um espaço devoluto de 27 metros quadrados que o proprietário, Serôdio Antunes (não o da Tasca do Cunhado, mas um primo deste em segundo grau) vende por menos de 25 mil euros. 

Este Serôdio Antunes também tem à venda uma sogra, ainda em bom estado, à melhor oferta. A dita cuja sogra, Ivone Barbaças, não sabe cozinhar nem a Açorda de Marisco à Fradilário, nem a Açorda de Marisco da Tasca do Cunhado. O que a desvaloriza muito. Mas é famosa pelo seu Bacalhau à Barbaças, receita compilada por Fradilário, que, um dia mais tarde, quiçás noutra ocasião,  (quem do futuro sabe?) será amplamente divulgada neste espaço ou no site que Serôdio Antunes (ex- estudante no Porto e actual desempregado profissional, em nada relacionado com os Serôdio Antunes atrás mencionados) continua querer fazer quando Fradilário se dispuser a pagar-lhe, o que, segundo o frade, será no Dia de São Nunca, pela tardinha, depois da missa das 6. 

A razão do desentendimento entre o ex-estudante Serôdio Antunes e Fradilário tem a ver com segredos de confessionário largamente conhecidos e que se resumem a uma pergunta de Fradilário ao ex-estudante.

- Estás arrependido de ter engravidado a filha do teu pai?
- Não!
- Então não te posso perdoar! Sem arrependimento não há perdão!
- Vamos lá a ver, padre, como porra eu havia de saber que ela era filha do meu pai?
- Não era sobre isso que eu buscava o teu arrependimento, mas do acto de fornicação gratuita a que te entregaste bestialmente.
- Gratuita mas é o caralho, padre. Aquela puta fez-me gastar bem uns 12 litros de gasolina porque insistia em ir para uma pensão, e mais os dez euros da pensão. Resumindo, custou-me uns 30 euros, por isso não foi gratuita.
- Oh Deus, dai-me paciência!
- E a mim também, que só vim aqui porque a minha mãe me mandou, porque sem me confessar o senhor padre não me contratava para lhe fazer um site.
- E sem te arrependeres não te posso perdoar.
- Tá bem, arrependo-me! Arrependo-me mil vezes!
- E voltavas a fazê-lo?
- Mas o padre já viu o cu da gaja?
- Voltavas a fazê-lo?
- Se não me saísse guito do bolso, pode apostar o cu que a fodia outra vez.
- A minha paciência está-se a acabar, e que Deus me perdoe por antecipação o que só Ele poderá evitar. Vejamos, arrependes-te, ou não, de andares por aí a fornicar como um animal?
- Como um animal? Ora veja lá bem o que está a dizer, padre, posso ser um animal no sentido que todos somos animais, mas não sou um animal no sentido que você está a querer dizer!
- Para começar aqui não me tratas por você e, pela última vez te pergunto, estás arrependido de ter fornicado com a filha do teu pai?
- Estou!
- Prontos, assim já te posso perdoar! Voltarias a fazê-lo?
- Mas eu já lhe disse, que se não gastasse guito, a comia de boa vontade as vezes que fossem precisas.
- Mas ela é tua irmã!
- Só meia irmã!
- Só meia chega e sobra para que não o faças. A mim não me parece que estejas arrependido e por isso não te posso perdoar. Ponto final!
- E o site?
- Que tem?
- Vai ter que me pagar para eu lho fazer!
- E desde quando é que tu sabes fazer sites? Que me lembre andaste seis anos no Porto a estudar Geografia, enquanto o teu pai se esfalfava em França para ter um filho doutor.
- E tem. E sites qualquer um pode fazer, tá tudo na net.
- Se tá tudo na net para que porra preciso de ti, ó estudante?
- Ora vá à merda, padre!

Bem, esta é a parte que se pode ouvir na gravação que Serôdio Antunes fez da sua confissão por conta de um site a fazer para o Fradilário. O resto são confusas afirmações contraditórias do estudante às autoridades, durante a sua permanência no hospital com fractura craniana e hematomas em várias partes do corpo. Fradilário apenas declarou que o ex-estudante se estampara contra a pia baptismal depois de fugir do confessionário onde preparava uma partida ao sacerdote, como prova a gravação sacrílega da confissão. E mais, foi o padre quem chamou o 112. A gravação feita pelo ex-estudante foi entretanto retirada do Youtube mas pode ser ainda encontrada na internet.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Receita: Bacalhau à Peido Rápido


Receita

Bacalhau à Peido Rápido

2 postas de bacalhau
250 g de grão de bico cozido
1 tomate maduro
1 colher de sopa de coentros picados
Azeite
1 cebola
2 colheres de sopa de natas
1 dente de alho
Sal e pimenta

Preparação:

Pica-se a cebola e o dente de alho e leva-se a refogar num pouco de azeite. Acrescenta-se o grão de bico cozido e escorrido e envolve-se bem.
Cortam-se os tomates em pedaços e vão ao refogado de grão, junto como as natas. Tempere com sal e pimenta e deixe cozinhar durante 5-10 minutos em lume brando. Junte os coentros e reserve.
Numa frigideira anti-aderente leve ao lume com uma colher de sopa de azeite e deixe aquecer. Tempere o bacalhau com  pimenta e sal e leve-o a corar de ambos os lados no azeite quente.
Sirva as postas de bacalhau sobre o estufado de grão de bico e polvilhe com os restantes coentros.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Receitas antigas: Pão de Vaca (1826)

Receita de 1826

Pão de Vaca 

Tomem o que julgarem necessário da magra da coxa da Vaca, e façam hum picado com a metade do que houver de carne com gordura, bem limpa das peles; em estando tudo picado, ponha-se em hum alguidar ou caçarola, com bastante toucinho cortado em dadinhos, e alguns dadinhos de presunto; tempere-se com sal, pimenta, chalotas, salsa, cebolinha, meio quartilho de agua ardente, e quatro gemas de ovos; e depois de tudo misturado com uma colher de pau, guarneça-se uma caçarola com pranchas de toucinho, arrume-se- lhe bem o picado, cubra-se com sua tampa bem barrada de roda com farinha desfeita em vinagre, e ponha-se a cozer no seu sumo, por três ou quatro horas; e em estando do bem cozido, deixa-se esfriar, e assim frio se serve para prato de entremeio. Também se pode servir quente com o molho que parecer.


Receitas antigas: Perna de Carneiro com couve flor e queijo Parmesão (1826)

Receita de 1826

Perna de Carneiro com couve flor e queijo Parmesão

Lardeada que seja a perna de Carneiro com toucinho grosso, ponha-se a cozer com caldo, uma capela de salsa e mangericão, uma folha de louro, uma cabeça de alhos, uma cebola com dois cravos, e pouco sal; em estando cozida, se passará o caldo pelo peneiro e se lhe tirará a gordura; isto feito, ajuntem-lhe uma colher de culi, e hum bocado de manteiga lavada, e ligado tudo, se deitará hum pouco de molho no fundo do prato, que há-de servir, e queijo ralado, e concertada em cima a perna de Carneiro, guarnecida de bocados de couve flor cozidos á parte, se lhe deitará em cima o resto do molho, coberto tudo de queijo ralado, e posto depois dentro do forno; e estando corado, limpe-se a borda do prato e sirva-se para uma entrada.


Receitas antigas: Costelas de Carneiro em Roupão (1826)

Receita de 1826

Costelas de Carneiro em Roupão

Aparadas as costelas, cozam-se em caldo com pouco sal, uma capela de salsa, e ervas finas; em estando cozidas, passem o caldo por um peneiro, reduza-se, e façam pegar o que fica nas costelas; em estando frias, cubram- nas de picado cru, e pulverizem-nas de pão ralado; ponham- nas em uma torteira com pranchas de toucinho por baixo e metam-nas a cozer no forno; em estando cozidas sirvam-nas com essência e sumo de limão. Também se podem frigir em manteiga de porco, e servi-las guarnecidas de salsa frita.

Receitas antigas: Quartos de Cordeiro ou de Cabrito á Italiana (1826)

Receita de 1826

Quartos de Cordeiro ou de Cabrito á Italiana 

Peguem em dois quartos dianteiros de cordeiro ou de cabrito, tirem-lhe todos os ossos da parte de dentro, e recheiem-se com hum picado de vitela, em que poderão misturar uns dadinhos de peitos de galinhas e de presunto; atem- se depois de recheados com barbante, dando-lhe a figura que quiserem, ou seja redonda, ou comprida, mas deixem-lhe o osso da ponta da pá, e ponham-se a cozer em uma bréza branca; estando cozidos, tirem-lhe o barbante e sirvam- se com sóssa picada de bom gosto. Também os podem rechear com hum picado á Italiana, feito de diferentes ervas, gemas de ovos, natas, queijo, pão ralado, e ervas finas. O mesmo se pode fazer aos quartos dianteiros da vitela, e servi-los com molho á Italiana de bom gosto.



Receitas antigas: Quartos de Cabrito assados (1826)

Quartos de Cabrito assados

Os cabritos e os cordeiros ou sejam inteiros ou em quartos, quase sempre säo assados no espeto, cobertos com folhas de papel manteigado. Tambem depois de entezados em agua, lardem-se com toucinho miudo e, cobertos de papel manteigado se põem a assar no espeto; e estando assados e de boa côr, servem-se com um pouco de môlho de chalota para prato de assado. Tambem se podem servir com um môlho feito com uma enxova e cebolinha picada, desfeita em substancia, saI, pimenta e sumo de limäo.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Caracóis e caracoletas: o bicho é bom e saudável, afinfem-lhe

Caracóis e Caracoletas



Os caracóis são um alimento rico em cálcio, sais minerais e ferro, e o seu consumo ajuda a combater o raquitismo e é aconselhado na gravidez e amamentação. Como as suas proteínas ajudam à reconstituição dos tecidos gástricos e na cicatrização da pele, é muito usado pela indústria de cosmética. 

Os caracóis são hermafroditas incompletos, isto é, apesar de terem os dois sexos, precisam de um parceiro para se reproduzirem.

A França é o maior consumidor de caracóis do mundo. O consumo mundial de caracóis é de 300 mil toneladas e gera 850 milhões de euros.

A criação de caracóis foi introduzida no sul do Brasil por emigrantes alemães e italianos, no início do século XX.

O maior caracol terrestre do mundo (Achatina fulica) é africano: mede cerca de 20 cm e pesa 200 gramas. Precisamente em África o seu consumo está associado à fertilidade masculina.

Receitas para consumir caracóis e caracoletas não faltam; desde omeletas até ao tradicional molho com alho, salsa, manteiga e ervas aromáticas. Acompanha-se com pão e vinho ou cerveja.

Afinfem-lhe: o caracol é bicho bom e faz bem à saúde.