História das Ordens Religiosas em Portugal - Conceição de Maria
Esta Ordem foi instituída pela ilustre e virtuosa portuguesa D. Brites da Silva, irmã do Beato Amadeu, a qual, no ano de 1484, em Toledo, nos Paços chamados de Galiana, lhe deu início com doze Religiosas Dominicas do Mosteiro de S. Domingos Real. Inocêncio VIII confirmou-lhes no ano de 1489 o hábito, que é manto e escapulário azul com saia ou túnica branca, segundo tinha aparecido a Senhora em Tordesilhas à dita D. Brites.
Naufragou o navio em que vinham as Bulas, porém estas, unicamente salvas por milagre, foram entregues pelos Anjos nas mãos da bem-aventurada Fundadora; e por conta deste prodígio se conservam ainda no Sacrário do Mosteiro da Conceição de Toledo.
Faleceu a Venerável D. Brites a 17 de Agosto de 1490 e, depois de vários progressos que teve a ordem, no ano de 1511 o Papa Júlio II a fez restituir ao primeiro estado da sua fundação, hábito e Ofício Divino, com sujeição porém à Ordem Seráfica, por ser esta especial Defensora da Imaculada Conceição de Maria.
Passados dez anos, em 1521, tentou introduzi-la em Portugal Isabel Fuzeira, mulher nobre de Vila Viçosa e, para o efeito edificou um Mosteiro para Religiosas desta ordem; mas falecendo antecipadamente, não se completaram os seus desígnios, porque no ano de 1555 foi habitado pelas Religiosas Clarissas.
Só no ano de 1625 se começou a estabelecer esta Ordem em Portugal, principiando por Braga.
Consta dos seguintes Mosteiros:
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