Imagem da ponte de Algés, 1848
História
Oeiras
Oeiras
Algés em 1848
Seguindo para o poente a estrada de Lisboa, que vae costeando o Tejo, e passando o sitio de Pedroiços, uma das muitas estações dos banhos que offerecem as extensas e amenas praias desta margem, encontra-se o parque de uma casa de campo dos duques de Cadaval, matta de corpulentas arvores silvestres, cortada de sendas tortuosas, e que na intensidade do verão convida a gosar da frescura da sombra, continuando-a uma espaçosa lameda, que remata no pequeno rio de Algés.
Das margens d'este ribeiro, com sua ponte viaducto, que é o prolongamento da estrada, apresentámos um diminuto painel em a nossa gravura. Por toda a parte se levantam graciosas collinas cultivadas, d'onde se avista o magesloso golpho que o Tejo forma até á sua foz; e nos declives e quebradas estão sitas quintas produclivas, sendo a principal a do sr. Faustino da Gama, e merecendo também menção a dos srs. Maias, com jardim aprazível e decente capella.
O ribeiro vem entrar no Tejo abaixo da quinta das Romeiras, actualmente estragada, no sitio onde houve antigamente o forte da Conceição, que entrava na linha d'esses reductos hoje pela maior parte, ou destruídos ou convertidos em casas de campo. A corrente de suas aguas é mui limitada, tendo nascimento numa das ondulações do terreno ao norte do logar de Monsanto, freguezia da Ajuda, e sendo apenas engrossadas com um arroio que brota próximo a Outorella. O logar de Algés, de poucos fogos, onde ha uma ermida da invocação de Nossa Senhora do Cabo, fica n' uma ladeira ao poente do rio. O território adjacente, assás fértil, foi reguengo da coroa com privilégios consideráveis.
Pelo Censos de 2011 Oeiras possui 172 063 habitantes
Algés é uma freguesia do Concelho de Oeiras, elevada a vila a 16 de Agosto de 1991,
e sendo a freguesia criada a 11 de Junho de 1993
por desmembramento da freguesia de Carnaxide.
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