terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

História: A Sé de Évora



História

Évora

Viagem pelo passado da Sé de Évora, imagem de 1849 



A Sé de Évora é um dos mais venerandos templos que existem no reino, assim pela antiguidade de sua fundação, como por ser um belo specimen de arquitectura dos primeiros tempos da monarquia, com quanto não haja memórias que indiquem ao certo qual foi o edificador desta famosa catedral - nem o arquitecto que deu a traça. Como na sé de Lisboa, não há ali a admirar os brincados lavores nem as formas elegantes que distinguem a Batalha, Santa Maria d'Oliveira, os Jeronimos, monumentos de uma civilização mais adiantada.

A sé de Évora é grave singela e robusta como devia de ser robusta e grave e singela a fé dos batalhadores de Afonso ou de Sancho I. É pena, porém que a capela mor não concorra para a harmonia geral do templo.

Como estivesse arruinada a antiga capela-mor, o cabido e sede vacante pediu e obteve d'elrei D. João V licença para aplicar os rendimentos daquela mitra á reedificacão da dita capela. Foi feita totalmente de novo, segundo o risco de João Frederico Ludovice, architecto das obras de Mafra. É fábrica sumptuosa, rica de bons c preciosos mármores, larga, optimamente iluminada; mas repetimos, em completa desarmonia com o todo do templo.

A sé de Évora é de três naves; o corpo da igreja mede cento noventa e três palmos de comprimento, e oitenta e nove de largura, rematando as naves num cruzeiro de trinta e um palmos de largura, sobre cento cinquenta e sete e meio de comprimento. Sobre o cruzeiro, aguentado nos arcos e botaréus das naves, há um pequeno zimbório, que é uma torre ponteaguda com oito grandes janelas abertas em volta, mas que actualmente estão tapadas de pedra e cal, sem uso nem serventia. Do pavimento do cruzeiro ás mesmas janelas, há cento e quinze palmos de elevação. Quatorze grossos pilares de alvenaria, sustentam as abobadas das naves; e sobre o entablamento geral, na elevação de quarenta e oito palmos do pavimento, corre uma galeria, que noventa e oito janelas, ou frestas ogivaes, no que se parece com a sé de Lisboa, que também possui igual galeria, com a diferença, porém, que nesta as janelas ou frestas, são em forma de ferradura, estilo árabe, ou digamos assim, moçarabe. Logo á entrada da porta principal fica o coro, a trinta e quatro palmos de altura, com sessenta e um de comprido e trinta e um de largo; as suas paredes são forradas de madeira, em que podem admirar se muitos primores de obra de talha. A claustra é junto do corpo da igreja, treze palmos inferior ao pavimento geral - é obra do bispo D. Pedro IV, segundo rezam antigas memorias.




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Pelo Censos 2011 Évora conta com 57 073 habitantes

Évora é capital do Distrito de Évora

Freguesias de Évora

Bacelo, Canaviais, Horta das Figueiras, Malagueira, Nossa Senhora da Boa Fé, Nossa Senhora da Graça do Divor, Nossa Senhora da Tourega, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Machede, Santo Antão, São Bento do Mato, São Mamede, São Manços, São Miguel de Machede, São Sebastião da Giesteira, São Vicente do Pigeiro, Sé e São Pedro, Senhora da Saúde, Torre de Coelheiros 

Eleições Autárquicas - 11/10/2009


Votação por Partido em EVORA

PS: 40% - 3 mandatos
PCP: 34,7% - 3 mandatos
PSD: 17,5% - 17,5%

Candidatos Eleitos pelo Circulo: Évora

PS - José Ernesto Ildefonso Leão d'Oliveira
PCP-PEV - Eduardo Lorge Pratas Fernandes Luciano
PS - Manuel Francisco Grilo Melgão
PPD/PSD - António José Costa Romenos Dieb
PCP-PEV - Jesuína Francisca Rosa Pedreira
PS - Cláudia Maria Ferreira de Sousa Pereira
PCP-PEV - Joaquim José Abreu Soares


38° 34' N 07° 54' W
Évora
Portugal

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